sexta-feira, 29 de março de 2013

Sara

''Desço as escadas do meu quarto e vou para a sala, lá encontro uma menina, aparentemente de 7 anos, que nunca havia visto na vida. Minha mãe diz:
- Kevin, eu e seu pai vamos sair para jantar, você vai ficar cuidamdo da Sara.
- Que Sara?
- Ora essa! Pare de brincadeira, essa é a sua irmã, Sara!
Eu não tinha nenhuma irmã chamada Sara, mas entrei na brincadeira e disse que tudo bem.
Quando meus pais saíram:
- Tá, pode parar, quem é você menina?
- Ué, eu sou a sua irmã Sara!
- Eu não tenho irmã!
- Sim, eu sou a SUA irmã. Meu nome é Sara!
Logo depois essa menina começou a ficar com a voz mais grossa, e falar de coisas bestas, como que iria mudar a minha vida, que ela nunca mais seria a mesma...''
Esse trecho foi pego de um caderno de anotações achado na mão de um garoto paralisado, mas ainda com pulsação, ninguém foi encontrado na casa, não sabemos o que aconteceu direito. Os pais haviam saído para jantar.
Ao interrogar os pais, pergutamos quem seria Sara, eles disseram que não sabiam quem era essa Sara. Coisas sem sentido.
O menino, paralizado, estava com a boca aberta, quase chorando sangue, mas ele conseguia andar, ele ainda estava consiente.
Eu o interroguei, mas ele não falava, nem mexia os olhos, eu achei muito estranho isso. Logo depois de mais ou menos uma hora, este veio a falecer.
Como meu turno do plantão já havia acabado, fui para a casa.
Ao abrir a porta de casa, me deparei com uma criança, uma menina, de aparentemente 6/7 anos de idade.
- Oi papai!
Eu não tenho filhos, essa menina me cumprimentou?
- Desculpe, mas eu não tenho filhos. Quem é você?
- Ué papai, eu sou a sua filha! A Sara!
Hã?